BRUNO(2009)
diretor:Larry Charles
roteiro:Sacha Baron Cohen,Anthony Hines,Peter Baynham,Dan Mazer,Jeff Schaffer
elenco:Sacha Baron Cohen
diretor:Larry Charles
roteiro:Sacha Baron Cohen,Anthony Hines,Peter Baynham,Dan Mazer,Jeff Schaffer
elenco:Sacha Baron Cohen
Qual é o limite que o humor negro pode atingir? O que choca a platéia? Você,se sente incomodado em ver um close genital? E uma uretra falante?? Sacha Baron Coehn testa tudo isso e muito mais em seu novo manual de como deixar pessoas constrangidas.Depois do sucesso de "Borat" em 2006,Coehn e Larry Charles resolvem impor mais um desafio ao público,dessa vez cem vezes mais ultrajante e ofensivo,e é claro,ainda deixando mandíbulas doloridas no final da sessão.
"Bruno" pode não repetir a genialidade de "Borat",mas mantém o status de Cohen ainda alto.Embora ele seja odiado na mesma proporção que é aclamado,seu talento é inegável.Na verdade,a comédia é cheia de pessoas talentosas,o que diferencia Sacha dos milhares de stand uppers e imitadores por aí é a sua estupenda originalidade e capacidade de inovação.Sem impor limites a si mesmo,e conservando o bom e velho humor britânico,Cohen é o comediante do momento.
Desde quando estreou como comediante no extinto programa da Sony "Da Ali G Show",Cohen já apresentou suas três faces,um repórter cazaque,um rapper britânico e um repórter gay austríaco.Desde então,ele simplesmente ignorou sua identidade,assumindo de vez as três figuras bizarras que ele mesmo criou.Fazendo apenas algumas pontas como ele mesmo,em filmes como "Sweeney Tood" de Tim Burton.Em 2006 ele aliou-se a Larry Charles, diretor especializado em documentários e polêmica,e juntos chegaram ao consagrado formato "documentário falso" apresentado em "Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja a América".
Historiador por formação,Cohen sabe muito bem o impacto de sua comédia.E vê nos seus pseudônimos uma forma de expor preconceitos,mostrando a ignorância do próprio espectador ao se sentir ridicularizado.Outro aspecto interessante do humor de Cohen é a sua capacidade ilimitada de fazer piada sobre tudo,até sobre assuntos que as pessoas temem em falar de tão sérios que são.Para ele não existe bom ou mal gosto,existe apenas a meta de fazer o público rir.Em "Bruno",esse meta é alcançada,deixando o engajamento político e social um tanto apagado,mas ainda está presente.
sinopse:Bruno é reporter gay austríaco,que apresenta em seu país um popular programa sobre o mundo fashion.Após uma série de fracassos,ele é demitido do seu trabalho.Para reconsquistar sua popularidade se tornar "o maior megastar austríado desde Hitler",Bruno viaja aos Estados Unidos,usando todos os artifícios possíveis para alcançar a fama.
Do ponto de vista dramático,a questão da história,"Bruno" apresenta uma grande regressão se comparado a "Borat".O novo filme não possui uma trama fixa,ele apenas vai apresentando as tentativas escrotas do protagonista de se tornar celebridade,sem nenhuma uniformidade ou linearidade entre as situações.Uma pena,principalmente se levarmos em conta o tamanho da equipe de roteiristas do filme.
Outro ponto questionável de "Bruno" é a veracidade das"pegadinhas".Se realmente não forem verídicas,são muito bem encenadas.Algumas cenas como a do desfile de moda,já haviam sido noticiadas pelos tablódides de fofoca há algum tempo,quem já não tinha visto:"Comediante britânico causa confusão em importante desfile europeu".Já outras,parecem um pouco absurdas demais,levando muitas vezes o espectador a pensar "mas que anta esse entrevistado!".Se for tudo mentira,é uma pena,mas não chega a tirar a graça da brincadeira.
Em "Borat" apenas o público estritamente moralista e convencional não aprovou ou não entendeu o humos de Cohen.Afinal,o filme era focado em absurdos étnicos e religiosos.Já em "Bruno",além de piadas sobre negros,muçulmanos e anões,existe um forte cunho sexual na produção.Isso certamente chocou muito mais a platéia."Bruno" e seus órgãos sexuais acrobatas causaram um impacto cem vezes maior na platéia.Mesmo tendo uma boa arrecadação nas bilheterias,o índice de aprovação do público foi bem menor.Basta visitar alguns fóruns de debate e entrar no tópico do filme para constatar isso.
Mesmo não causando o mesmo impacto de seu antecessor,"Bruno" continua sendo uma comédia acima da média,um humor incrivelmente subversivo e inteligente.Piadas que ninguém deveria achar graça,mas que causam gargalhadas compulsivas mesmo naqueles que disseram odiar o filme no fim da sessão.Vassup!!!!!
nota:7,3
Sacha Baron Cohen no Letterman:
Bruno no Letterman:
"Bruno" pode não repetir a genialidade de "Borat",mas mantém o status de Cohen ainda alto.Embora ele seja odiado na mesma proporção que é aclamado,seu talento é inegável.Na verdade,a comédia é cheia de pessoas talentosas,o que diferencia Sacha dos milhares de stand uppers e imitadores por aí é a sua estupenda originalidade e capacidade de inovação.Sem impor limites a si mesmo,e conservando o bom e velho humor britânico,Cohen é o comediante do momento.
Desde quando estreou como comediante no extinto programa da Sony "Da Ali G Show",Cohen já apresentou suas três faces,um repórter cazaque,um rapper britânico e um repórter gay austríaco.Desde então,ele simplesmente ignorou sua identidade,assumindo de vez as três figuras bizarras que ele mesmo criou.Fazendo apenas algumas pontas como ele mesmo,em filmes como "Sweeney Tood" de Tim Burton.Em 2006 ele aliou-se a Larry Charles, diretor especializado em documentários e polêmica,e juntos chegaram ao consagrado formato "documentário falso" apresentado em "Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja a América".
Historiador por formação,Cohen sabe muito bem o impacto de sua comédia.E vê nos seus pseudônimos uma forma de expor preconceitos,mostrando a ignorância do próprio espectador ao se sentir ridicularizado.Outro aspecto interessante do humor de Cohen é a sua capacidade ilimitada de fazer piada sobre tudo,até sobre assuntos que as pessoas temem em falar de tão sérios que são.Para ele não existe bom ou mal gosto,existe apenas a meta de fazer o público rir.Em "Bruno",esse meta é alcançada,deixando o engajamento político e social um tanto apagado,mas ainda está presente.
sinopse:Bruno é reporter gay austríaco,que apresenta em seu país um popular programa sobre o mundo fashion.Após uma série de fracassos,ele é demitido do seu trabalho.Para reconsquistar sua popularidade se tornar "o maior megastar austríado desde Hitler",Bruno viaja aos Estados Unidos,usando todos os artifícios possíveis para alcançar a fama.
Do ponto de vista dramático,a questão da história,"Bruno" apresenta uma grande regressão se comparado a "Borat".O novo filme não possui uma trama fixa,ele apenas vai apresentando as tentativas escrotas do protagonista de se tornar celebridade,sem nenhuma uniformidade ou linearidade entre as situações.Uma pena,principalmente se levarmos em conta o tamanho da equipe de roteiristas do filme.
Outro ponto questionável de "Bruno" é a veracidade das"pegadinhas".Se realmente não forem verídicas,são muito bem encenadas.Algumas cenas como a do desfile de moda,já haviam sido noticiadas pelos tablódides de fofoca há algum tempo,quem já não tinha visto:"Comediante britânico causa confusão em importante desfile europeu".Já outras,parecem um pouco absurdas demais,levando muitas vezes o espectador a pensar "mas que anta esse entrevistado!".Se for tudo mentira,é uma pena,mas não chega a tirar a graça da brincadeira.
Em "Borat" apenas o público estritamente moralista e convencional não aprovou ou não entendeu o humos de Cohen.Afinal,o filme era focado em absurdos étnicos e religiosos.Já em "Bruno",além de piadas sobre negros,muçulmanos e anões,existe um forte cunho sexual na produção.Isso certamente chocou muito mais a platéia."Bruno" e seus órgãos sexuais acrobatas causaram um impacto cem vezes maior na platéia.Mesmo tendo uma boa arrecadação nas bilheterias,o índice de aprovação do público foi bem menor.Basta visitar alguns fóruns de debate e entrar no tópico do filme para constatar isso.
Mesmo não causando o mesmo impacto de seu antecessor,"Bruno" continua sendo uma comédia acima da média,um humor incrivelmente subversivo e inteligente.Piadas que ninguém deveria achar graça,mas que causam gargalhadas compulsivas mesmo naqueles que disseram odiar o filme no fim da sessão.Vassup!!!!!
nota:7,3
Sacha Baron Cohen no Letterman:
Bruno no Letterman:
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